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quarta-feira, 3 de abril de 2013

PARAÍSO DO TUIUTI


O Grêmio Recreativo Escola de Samba Paraíso do Tuiuti é uma escola de samba sediada no município do Rio de Janeiro, no Brasil.

Teve origem no Morro do Tuiuti, situada no bairro de São Cristóvão. Estava sediada, até 2010, no mesmo bairro, próximo ao Campo de São Cristóvão, mas perdeu sua quadra nesse ano, para dar lugar a uma unidade da Rio Luz.

"Tuiuti" é uma palavra de origem Tupi, significando, nessa língua, "rio do lamaçal", através da junção de tuîuka (lamaçal) e ty (rio) .

A história da Paraíso do Tuiuti remonta às antigas agremiações do bairro, Unidos do Tuiuti, que participava do carnaval desde a década de 1930, e Paraíso das Baianas. Após a Segunda Guerra Mundial, a Unidos do Tuiuti desapareceu, e em seu lugar nasceu o Bloco dos Brotinhos. 

A comunidade do morro, sem dinheiro para acompanhar um carnaval mais sofisticado, preferia sair no bloco, desprezando a Paraíso das Baianas. Foi então que um grupo de sambistas se reuniu, entre eles, Nélson Forró e Júlio Matos, e resolveu terminar com o bloco e também com a Paraíso das Baianas, fundando a 5 de abril de 1954 a Paraíso do Tuiuti. 

A nova agremiação ganhou as cores amarelo, herdadas da “Paraíso das Baianas” e azul da “Unidos do Tuiuti”.

A atuação da Paraíso, de início, foi discreta, mas em 1968, com o enredo de Júlio Matos homenageando o bairro de São Cristóvão, tira o primeiro lugar no Grupo 3 e vai para o Grupo 2. No ano seguinte consegue o terceiro lugar no Grupo 2, com um ponto atrás da Unidos do Jacarezinho, vice-campeã.

De fato, até o início da década de 1980 quase ninguém ouviu falar da escola, mas a partir de então, a escola viveu um momento de grande euforia, graças ao empenho da carnavalesca Maria Augusta Rodrigues, que deu o título do Grupo A para a escola que não tinha patrono, fenômeno típico das grandes escolas, que conferem fama e prestígio a quem delas se aproxima. A Paraíso do Tuiuti não pôde contar senão com a pequena subvenção oficial para fazer frente aos altos gastos que o Carnaval, com as características que tomou nos nossos dias, exige.

No final da década dos anos 1990, a escola não cessou de crescer e fortalecer-se, até que, convidada a participar do Grupo A em 2000, apresentou o enredo sobre Dom Pedro II e se sagrou vice-campeã, no desempate com a escola Em Cima da Hora, adquirindo o direito de desfilar em 2001 no Grupo Especial.

Últimos campeonatos: 
1968 – São Cristóvão, bairro Imperial e 1987 – Força viva do samba, pagode. – Carnv. Julio Matos
1980 – É a Sorte – Maria Augusta.
1997 – Um príncipe negro nas ruas do Rio – Carnv. Sérgio Marimba.
2011 – O mais doce bárbaros, Caetano Veloso – Carnv. Eduardo Gonçalves.

Rainhas de Bateria: 

Dill Costa (1999-2004), Juliane Almeida (2005), Valquíria Ribeiro (2007), Renata Frisson “Mulher Melão”(2008), Ellen Cardoso “Mulher Moranguinho”(2009), Juliana Clara (2010), Gracyane Barbosa (2011), Sheila Carvalho (2012) e atualmente Mayra Cardi.

Curiosidades: Em 1962 e 1987 a Tuiuti não desfilou.

Em 2003, a Tuiuti se destacou no grupo de acesso. Com o enredo em homenagem ao centenário do pintor Cândido Portinari, apresentou um criativo desfile desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros. A comissão de frente entrou com saias de pincéis giratórios, vestida de paleta de tinta em uma aquarela. No Abre-alas, umaa grande coroa, símbolo da escola, feita com 7 500 latas de tinta, inclusive com tampas revestindo o piso, gerando um belo efeito visual. O carro com esculturas de negros carregando sacos de café, sem figuras vivas e com canhões de luz de baixo para cima, também causava impacto, assim como a alegoria que trazia espantalhos de campos de milho que coreografavam para assustar os corvos. Apesar do terceiro lugar, o desfile foi tão surpreendente que a Unidos da Tijuca convidou Paulo Barros para desenvolver o enredo da escola do Borel em 2004 no Grupo Especial, escrevendo nova história do carnaval carioca.



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