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domingo, 28 de abril de 2013

ACADÊMICOS DA ROCINHA


Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, sediada no bairro de São Conrado, na Rua Bertha Lutz.

A escola de samba Acadêmicos da Rocinha é originária de três blocos carnavalescos da favela da Rocinha: o Império da Gávea, Sangue Jovem e Unidos da Rocinha. A Acadêmicos da Rocinha tem como símbolo a borboleta e as cores azul, verde e branca.

Desfilou pela primeira vez como escola de samba em 1989 pelo Grupo Quatro na Estrada Intendente Magalhães em Campinho, tendo como carnavalesco Joãozinho Trinta. Naquele ano a escola se sagrou campeã e ascendeu para o grupo Três. Mais dois campeonatos consecutivos pelo grupo Três em 1990 e pelo grupo 2 em 1991 a levou para o Grupo 1 onde permaneceu até 1996, ano em que obteve a segunda colocação, que lhe garantiu o direito de desfilar pela primeira vez no Grupo Especial.

A partir de 2002, a Acadêmicos da Rocinha se manteve no Grupo A e em 2005, com o enredo “Um mundo sem fronteiras”, a escola consagrou-se campeã do Grupo de Acesso A e garantiu o direito de desfilar em 2006 novamente pelo Grupo Especial.A escola desceu de grupo após o desfile com 371,7 pontos.

No carnaval 2008, estreou como carnavalesco Fábio Ricardo, obtendo o vice-campeonato, atrás apenas do Império Serrano, a campeã.

Em 2009, homenageou o cartunista J. Carlos com o enredo Tem francesinho no salão... O Rio no meu coração, conseguindo a terceira colocação.

Para o carnaval de 2010, segue com Fábio Ricardo e busca acesso para o grupo especial com o enredo autoral Ykamiabas, baseado no livro Ykamiabas - Filhas da Lua, Mulheres da Terra, contado a história das mulheres guerreiras que chegaram ao Amazonas há dez mil anos, terminando na 10º colocação.

Após o carnaval 2010, Maurício Mattos se desliga da escola e o então vice Déo Pessoa assume a escola, trazendo Luiz Carlos Bruno como carnavalesco, para o lugar de Fábio Ricardo. Sérgio Lobato, como coreógrafo e da volta de Anderson Paz, como cantor principal, No o carnaval 2011, com o tema Rocinha! Estou vidrado em você, a escola apresentou na avenida a trajetória do vidro desde solo de areia até as lentes da tecnologia. Apesar de ser apontada como uma das favoritas do Grupo, a escola ficou apenas na 9° colocação.

No carnaval 2012 a escola de São Conrado manteve Luiz Carlos Bruno, tendo como enredo uma abordagem carnavalesca sobre a história das praças, foi a segunda escola a desfilar e obteve a 8ª colocação.

Com a saída de Déo Pessoa, pra ser o presidente da LIERJ, fez com que seu então vice: Darlan Filho fosse nomeado presidente, mantendo a base anterior, exceção de Anderson Paz, que por se tornou evangélico, decidiu largar o microfone principal da escola, retornando Leléu, que estava na Viradouro, como intérprete principal.

Rainhas de Bateria.
1996 – 1997 Bianca Rinald
2005 – 2006 Adriane Galisteu
2007 – 2010 Fábia Borges
2011 – Erika Palmer
2012 aos dias atuais Isabele Gianazza

Últimos campeonatos.
2005 Grupo A – Um Mundo sem fronteiras – Carnvl. Alex de Souza;
2001 Grupo B – E Deus criou a mulher – Carnvl. Luciano Costa;
1999 Grupo B – 1999, fim do século! Recordar é viver – Comissão de Carnaval;

sexta-feira, 26 de abril de 2013

CAPRICHOSOS DE PILARES


O Escola de samba da cidade do Rio de Janeiro. Fundada a 19 de fevereiro de1949, por Oscar Lino (Seu Oscar), Dagoberto Bernardo (Beto Limoeiro), Valter Machado, José Antenor da Silva (Tio Juca), Tia Alvarinda e Athayde Pereira está sediada na Rua Faleiros, no bairro de Pilares.

Seu símbolo é um brasão contendo um pandeiro e uma caixa-de-guerra, tendo a sigla G.R.E.S em diagonal, envolto por duas serpentes, as quais tem as iniciais da agremiação (CP) abaixo delas, havendo duas versões para a escolha. Para alguns, seria uma homenagem dos fundadores da escola à Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou durante a Segunda Guerra Mundial e teria como lema "a cobra vai fumar". Para outros, a cobra representaria um animal que pudesse competir com outros animais símbolos de agremiações, como a águia portelense por exemplo.

A sátira, a crítica e o bom humor constituem uma fórmula que marcam os carnavais da escola de Pilares. Os enredos, criados por Luiz Fernando Reis, falaram da inflação, criticaram os políticos, pediram as diretas já. Temas que agradavam e falavam pelo público.

A historiografia do Carnaval aponta a Caprichosos como uma espécie de dissidência de outra antiga agremiação de Pilares, a Unidos de Terra Nova, escola que em 1947 obteve o 21º lugar entre 26 escolas, não desfilando no ano seguinte. Um grupo de sambistas de Pilares resolveu criar uma entidade que se destacasse pelo capricho, sendo criada a escola de samba com a denominação atual.

Não se sabe a que comunidade o nome "Terra Nova" faria referência, porém segundo Nelson da Nóbrega Fernandes, foi citado o nome de uma tal "Voz da Terra Nova" em uma apresentação de representantes de 61 escolas de samba ao ainda prefeito Hildebrando de Góis, todas supostamente filiadas à FBES, muito embora o autor admita que muitas delas eram escolas fantasmas criadas apenas para parecer dar mais peso à entidade representativa.

Em 1950, Caprichosos e Unidos da Terra Nova desfilaram pela UGESB, tendo a Caprichosos ficado na 14ª colocação, e a Terra Nova em 18º lugar, entre 20 escolas.

Desde sua fundação, em 1949, a Caprichosos de Pilares já conquistou três títulos de campeão do carnaval em grupos de acessos: em 1960, com o enredo Invasão Holandesa na Bahia, 1971, com o tema Brasil na Primavera e 1982, com o enredo Moça bonita não paga….O famoso carnaval da feira livre, indo ao grupo principal do carnaval carioca em 1983 conquistando enfim o status de grande escola de samba.

Por volta de 1974, Amaury Jório, presidente da AESCRJ, pediu ao administrador regional, que na época era o Oswaldo de Moura Brito Piragibe (Dr. Piragibe), que concedesse um espaço para a construção da quadra. O administrador se envolveu de tal forma com o projeto, que não só colaborou com a obra da quadra, mas também entrou para a história da escola, conseguindo a cessão pela Prefeitura do terreno que era um espaço de urbanização do viaduto Cristóvão Colombo (viaduto de Pilares).

Em 1985 a escola de Pilares consolidou seu estilo de carnaval irreverente, com uma mistura de política e humor no enredo E por falar em saudade…. A Caprichosos fez grandes carnavais. Marcados por seus sambas empolgantes e irreverentes, que sempre estiveram na ponta da língua do povão. Por isso, seus maiores títulos foram dados pelo grande público, como por exemplo, o Estandarte de Ouro em 1985.

Em 1993, com o enredo Não Existe Pecado do Lado de Cá do Túnel Rebouças, que fazia uma homenagem ao morador suburbano, a Caprichosos ficou em penúltimo lugar, só não sendo rebaixada (junto com a Unidos da Ponte) porque o presidente da Liesa, Paulo de Almeida, decidiu que não haveria rebaixamento.

Em meados da década de 1990, mais precisamente em 1995, a Caprichosos de Pilares abandona o estilo irreverente e apresenta na avenida um carnaval mais caro e luxuoso. O então carnavalesco Mauro Quintaes, discípulo de Joãosinho Trinta, desenvolveu o enredo com mais tecnologia do que a escola estava acostumada. Naquele ano, a Caprichosos botou o seu samba na boca do povo também:Vou me acabar nessa magia, e a Caprichosos traz a energia

A Caprichosos ainda chegou a desenvolver um enredo crítico em 2000, sobre a ditadura militar, e em 2004 homenageou Xuxa Meneghel.

Em 2005, com a volta da bom humor, fez uma homenagem aos vinte anos da LIESA.

Em 2006, a escola apresentou o enredo O Espírito Santo Caprichou, fazendo uma homenagem ao estado capixaba.

Em 2007, a escola desfilou no Grupo de acesso A e conquistou o vice-campeonato falando sobre o gás e o biodiesel, como a partir daquele ano apenas uma escola subiria ao Grupo Especial a que eventuamente seria a campeã do Acesso, a Caprichosos não retornou a elite do carnaval carioca. No dia 11 de outubro de 2007, a Caprichosos perdeu seu fundador, diretor de carnaval e vice-presidente administrativo, Athayde Pereira, que faleceu devido a um infarto fulminante.

Em 2009, com o enredo No transporte da alegria…Me leva Caprichosos a caminho da folia, a Caprichosos fica em último lugar entre as escolas, mas se salva do iminente rebaixamento, porque a LESGA decidiu que ninguém cairia devido à crise mundial, que teria atrapalhado a preparação das agremiações.

Mas, especula-se que a "salvação" teria ocorrido porque o presidente da Inocentes de Belford Roxo escola que também seria rebaixada o Grupo B era o então presidente da LESGA.

Em 2010, mesmo sem muitos recursos, reeditou "E por falar em saudade" mas somente obteve a 7ª colocação.
Em 2011 a escola trouxe o enredo "Gente Humilde", falando sobre as dificuldades do morador do Subúrbio carioca.
Em 2012, a Caprichosos apresentou-se pelo Grupo de Acesso B com o enredo "A Caprichosos faz o seu papel… levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!", do carnavalesco Amauri Santos, a agremiação sagrou-se Campeã. 

Rainhas de Bateria:
1990 Luma de Oliveira
1991 Vanessa de Oliveira
1992 – 1993 Isadora Ribeiro
1994 – 1996 / 1999 Valéria Valença
1998 Elza Soares
2000 Lú Mendonça
2001 – 2004 Nana Gouvêia
2005 Luma de Oliveira
2006 – 2011 Mel Brito
2012 Bianca Salgueiro
2013 Juliana Paiva


Estandartes de Ouro:
·         Escola: 1985
·         Enredo: 19841986 e 2000
·         Personalidade Masculina: 1986
·         Revelação: 1983 e 1985
·         Passista Masculino: 1993
·         Samba-Enredo Acesso: 1978
·         Puxador: 1988
·         Comissão de Frente: 1984

quarta-feira, 24 de abril de 2013

UNIDOS DE PADRE MIGUEL


Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro fundada no dia 12 de novembro de 1957. Está sediada na Rua Mesquita, no bairro de Padre Miguel. Foi vista durante muito tempo como a irmã menor da Mocidade Independente de Padre Miguel. Sendo criada para representar as agremiações da zona rural do Rio de Janeiro. Escolheu as cores vermelho e branco. 

A escola traz como símbolo o boi vermelho e por conta dele tornou-se conhecida. Escola-madrinha Viradouro.

O início da escola foi esfuziante, pois logo em seu primeiro desfile na Praça Onze em 1959 sagrou-se campeã e adquiriu o direito de se apresentar entre as grandes em 1960. Entretanto, a má colocação que obteve a fez retornar às categorias inferiores. A escola voltou a desfilar entre as grandes em 1964, 1971 e 1972.

Após o incremento financeiro à Mocidade Independente de Padre Miguel, a escola se distanciou dos principais grupos cariocas, chegando, inclusive, a não desfilar em alguns anos.


Paradoxalmente, nos anos 2000, após uma fase de estagnação da coirmã de Padre Miguel, a Unidos trilhou um caminho de sucesso. Com dois campeonatos seguidos, em 2005 no Grupo D e em 2006 no Grupo C, saiu do último grupo do carnaval carioca até o retorno ao desfile no sambódromo em 2006, pelo Grupo B.

Em 2007, a Unidos de Padre Miguel voltava a Marquês de Sapucaí depois de mais de duas décadas. A escola contou o seu cinqüentenário a começar pela comissão de frente de guerreiros prateados em defesa da fé. Um dos pontos altos do desfile foi o segundo carro, com televisões, mesas de bate-papo e varais de roupa, em um visual que formava um barraco, preenchido pela comunidade da Vila Vintém.

Em 2008, a mídia dava como certa a ascensão da escola para o Grupo de acesso A, porta de entrada para o Grupo Especial, mas, inexplicavelmente, a escola obteve apenas a terceira colocação, adiando assim o seu retorno ao Grupo A. A escola mostrou alegorias luxuosas, para contar a importância das águas, seja dos mares, dos rios ou dos oceanos, por meio da história de Olokum, Deus das Águas.

Em 2009, a Unidos de Padre Miguel apresentou alegorias e fantasias altamente luxuosas para contar o enredo sobre o vinho, denominado Vinho, néctar dos deuses - A celebração da vida, conquistou o Grupo Rio de Janeiro 1, empatada com a Acadêmicos do Cubango, ascendendo ao Grupo A, porta de entrada para o Grupo Especial.

Em 2010, a escola sentiu o peso de abrir o desfile com as arquibancadas vazias. O abre-alas causou impacto pelas cores e luzes e representou a explosão de meteoritos, cuja principal escultura era a de um pássaro de fogo. Apesar de apresentar fantasias e alegorias bem acabadas, os efeitos de luz e fumaça planejados pela escola acabaram sendo prejudicados pelo sol. Na apuração, a escola terminou em décimo primeiro lugar sendo rebaixada junto com a Paraíso do Tuiuti para o Grupo de Acesso B.

No ano de 2011, a escola cantou Tia Ciata. Foi projetado pelos carnavalescos Edward Moraes e Fábio Santos, sendo que Edward saiu da escola, após não concordar com o samba vencedor.

Em 2012, apostou num enredo sobre a arte, da Comissão de Carnaval formada por Reyla Ravache, Wallacy Vinicyos e Wilsinho Mendes, além de Igor Vianna, como intérprete oficial. fez um desfile que voltaria a brigar pelo título, mais terminou na segunda colocação.
Para 2013, com a fusão dos grupos A e B, na qual se formou a Série A, mostrou mais um enredo sobre Xangô, idealizado por Edson Pereira, que retorna a agremiação, além de Marquinho Art'Samba como novo cantor.

Campeonatos:
1984 – O Quilombo dos Palmares – s/n.
2005 – Abram alas que eu quero passar. Sou carnaval carioca sou Unidos de Padre Miguel – Carnv. André Cezari.
2006 – Da lágrima do Tupã, nasce o fruto divino: O guaraná – Carnv. Edson Pereira.
2009 – Vinho, néctar dos Deuses – A celebração da vida – Carnv. Edward Morais e Guilherme Alexandre.

Última Rainha de Bateria: Karina Costa.

terça-feira, 23 de abril de 2013

SALVE SÃO JORGE!!!!!


quarta-feira, 17 de abril de 2013

MAIS NOVIDADES PARA 2014 NO CARNAVAL DA SÉRIE A (LIERJ)

Durante a plenária realizada nesta segunda-feira, na sede LIERJ, a ideia foi apresentada e será levada para a aprovação da Prefeitura do Rio por intermédio da Riotur.

De acordo com o projeto, que já conta com a aprovação da LIESA, as cinco melhores colocadas da Série A, voltariam a se apresentar na sexta-feira, um dia ante do desfile das campeãs do Grupo Especial.

O desfile começaria às 22 horas, e cada escola teria 60 minutos para se apresentar.
 

terça-feira, 16 de abril de 2013

NOVIDADES PARA 2014 - LIERJ

Em atividade desde o primeiro dia útil após os desfiles de 2013, a Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro já está planejando o Carnaval de 2014. Na noite desta segunda-feira (15), a Lierj promoveu um encontro entre os presidentes e representantes das 17 agremiações que fazem parte da Série A para deliberar diversas questões.

Além das 15 agremiações que seguem na entidade, passam a integrar a Série A o G.R.E.S. Em Cima da Hora, campeão do Grupo B da AESCRJ, e o G.R.E.S. Inocentes de Belford Roxo, que veio do Grupo Especial da Liesa.

O sorteio da ordem de desfiles para 2014 seguirá os mesmos moldes do ano anterior. Já estão direcionadas, porém, as posições da campeã do Grupo B e da 16ª colocada em 2013.

Sexta-feira (28/02/2014):
1 - G.R.E.S. Em Cima da Hora (campeã do Grupo B);
2 - G.R.E.S. União de Jacarepaguá (15ª colocada na Série A);
3 ao 8 - Será definido por sorteio;

Sábado (01/03/2014):
1 - G.R.E.S. Tradição (16ª colocada na Série A);
2 - G.R.E.S. Alegria da Zona Sul (14ª colocada na Série A);
3 ao 9 - Será definido por sorteio;


Fonte: http://www.galeriadosamba.com.br/noticia/em-plenaria-lierj-apresenta-novidades-para/11349/1/

segunda-feira, 15 de abril de 2013

UNIDOS DO PORTO DA PEDRA

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra é uma escola de samba do município de São Gonçalo, que participa do Carnaval carioca. Escola-madrinha União da Ilha e cores vermelha e branca.


Criada no bairro de mesmo nome, no qual teve sede, que anos depois virou espaço Cultural, acabou mudando sua quadra para o bairro de Vila Lage. Passando a usar os dois mais em dias diferentes, atualmente retorna de vez ao bairro de origem.

Originária de um clube de futebol local, a escola já conquistou também vitórias no carnaval de sua cidade, e esteve durante alguns anos também inativos, antes de participar do desfile carioca. No Rio, nunca conquistou o título de campeã do grupo principal. Já em São Gonçalo, foi campeã uma vez, no ano de 1982.

Nos anos setenta, havia em São Gonçalo um clube de futebol chamado Porto da Pedra Futebol Clube, que possuía as cores vermelho e branco e reunia moradores do bairro. Entre estes integrantes, formou-se a idéia de formar um bloco de rua, bloco este que desfilou em 1975 e 1976 pelas ruas da cidade.

Em 8 de março de 1978, o bloco do Porto da Pedra foi oficialmente registrado, adquirindo personalidade jurídica própria, sendo esta a data oficial de fundação da escola, então chamada Bloco Carnavalesco Porto da Pedra, então um bloco de enredo, que tinha como presidente Haroldo Moreira, entre seus fundadores, José Carlos Rodrigues, José Paulo de Oliveira Chaffin, Jorair Ferreira, Jorge Brum e Nilton Belomino Bispo.


Três anos depois, em 1981, o Porto da Pedra alcançou a categoria de escola de samba, onde desfilando no Grupo B do Carnaval de São Gonçalo, conquistou o vice-campeonato com o enredo "Mundo Infantil". No ano seguinte, já no Grupo A, com o enredo "No Reino da Fantasia", conquistou sua primeira vitória como escola de samba. Em 1983, não houve carnaval em São Gonçalo, e no ano seguinte, a escola obteve outro vice-campeonato.

A partir daí, a agremiação resolveu abandonar as competições, e apresentou-se somente em seu bairro durante muitos anos. Só conseguiu obter uma quadra de ensaios coberta, ainda que considerada pequena, no início da década de 1990. Com a ajuda de empresários e do sambista Jorginho do Império, a escola cresceu e em 1993 recebeu um convite para se apresentar no carnaval carioca, a Porto da Pedra recebeu um convite para se apresentar no chamado "Grupo de Acesso" do Rio de Janeiro, que nessa época ainda desfilava na Avenida Rio Branco, e era na realidade a quinta divisão do Carnaval.

Nessa época, por sugestão de Jorge Luiz Guinâncio, um de seus patronos, foi adotado o tigre como símbolo oficial, e a logomarca foi criada. Também no mesmo ano se iniciou a construção de uma nova quadra, inaugurada em 1994, ano em que com o enredo "Um novo sol do amanhã", a escola sagrou-se vice-campeã da quinta divisão carioca - última, à época - conquistando a ascensão.

No carnaval 2011 apresentou o enredo sobre Maria Clara Machado, que foi desenvolvido, novamente por Paulo Menezes que já fez um enredo desses na União da Ilha, em 2003. Ainda nos preparativos para o carnaval Uberlan Jorge de Oliveira renuncia ao cargo de presidente, devido aos políticos locais não apoiarem a escola. A agremiação terminou em 8° lugar.

em 2012, a escola trouxe Roberto Szaniecki como carnavalesco, que escolheu um enredo sobre o iogurte com patrocínio da Danone, mais tarde Szaniecki foi demitido na anti-véspera da escolha do samba-enredo, entrando em seu lugar Jaime Cezário, que já foi carnavalesco da escola. A escola terminou seu carnaval em 12° lugar sendo assim rebaixada para o Grupo de Acesso A.
  
Últimos Campeonatos:
1979 e 1980 Grupo de Blocos-SG – Festa junina e Estações do ano respectivamente – Comissão de Carnaval.
1981 Grupo Especial-SG – No Reino da fantasia – Comissão de Carnaval.
1985 – Campo, cidade em busca da felicidade – Mauro Quintaes.
2001 – Um sonho possível, crescer e viver agora é Lei – Caê Rodrigues.

Estandartes de Ouro:
Enredo: 1997
Ala de Baianas: 1996
Porta-bandeira: 2008
Ala: 2005
Personalidade: 2008
Revelação: 1996
Passista Masculino: 2003
Passista Feminino: 2006 e 2009.

Rainhas de Bateria:
1994 - 2000         Cláudia Mauro
2001 - 2004         Kétula Rocha
2004 - 2005         Solange Gomes
2006 - 2007         Elaine Ribeiro
2007 - 2008         Angela Bismarchi
2009 - 2010         Valeska Popozuda
2011 - 2012         Ellen Rocche
Atual Alessandra Mattos

Curiosidade:
Em 1983 não houve carnaval em São Gonçalo.

Entre 1984 e 1993 a Escola desfilou somente no seu bairro, sem competir.

Para o carnaval de 1995, devido a problemas políticos internos na AESCRJ, foi criada a LIESGA, que existiu somente por um Carnaval, mas que modificou os Grupos 1, 2, 3 e 4 para Grupos de acesso A, B, C, D e E. Apesar de haver correlação entre tais grupos, a ascensão e rebaixamento acabaram não tendo sido respeitada, e a Porto da Pedra, naquele ano recebeu um convite de Paulo de Almeida, então dirigente da LIESGA, para se filiar à entidade, e assim participar do desfile do então "Grupo de acesso A", o que fez com que a escola pulasse automaticamente da quinta para a segunda divisão. Com o enredo "Campo, cidade em busca de felicidade", A Porto da Pedra surpreendeu, classificando-se em primeiro lugar entre 19 escolas, e classificando-se para o Grupo Especial.


sábado, 13 de abril de 2013

ACADÊMICOS DE SANTA CRUZ

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de Santa Cruz é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro com sede no bairro de Santa Cruz, zona oeste.

Dentre as escolas de samba do carnaval carioca que já desfilaram na Marquês de Sapucaí, é a que se situa mais distante do sambódromo, localizada na Rua do Império em Santa Cruz. Atualmente é filiada a LIERJ, entidade que fundou juntamente com outras seis escolas em 2008, e participa da Série A. Escola-Madrinha Unidos de Bangu.

Desde a sua estréia no carnaval carioca sempre foi tida como a escola de samba representante da zona rural do Rio, fato este que, por vezes implicava em preconceito por parte da mídia e de sambistas de outras escolas. Já no seu quarto ano de desfiles no Rio de Janeiro figurava entre as grandes do carnaval carioca. Fato este que se repetiria por mais oito vezes. A Acadêmicos de Santa Cruz, porém, nunca permaneceu neste grupo.

Foi de um bloco de sujo, o Vai Quem Quer, nos anos 1950, que começou a desenhar-se a futura escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz, cujas reuniões iniciais aconteciam no pontilhão da Rua do Império, esquina com a Rua Campeiro-Mór.

A escola surgiu de uma dissidência de um grupo de foliões que desfilavam no bloco carnavalesco Garotos do Itá e, mais tarde, em 18 de fevereiro de 1959, fundava-se a nova escola que, nos anos de 1967 e 1968, começou a aglutinar sambistas de outras escolas de samba de Santa Cruz, como, Unidos da Jaqueira, Independentes do Morro do Chá, Garotos do Itá e Unidos do Caxias.

Tem as cores verde e branca. Teve como símbolo inicial a figura de um boi como referência ao matadouro que durante anos funcionou no bairro, um capelo fazia referência aos acadêmicos que fundaram a escola, juntamente a um pandeiro e um surdo como marcos da relação com o carnaval. Mais tarde o símbolo da escola foi substituído pela figura de uma coroa, sendo que em alguns anos a escola teve na bandeira uma estrela.

Anos 60
Afilhada da Unidos de Bangu e madrinha da Unidos do Uraiti, a Acadêmicos de Santa Cruz desfilou em 1960, 1961 e 1962 na própria localidade de Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio Janeiro. Ainda em 1962, filiou-se à Confederação das Escolas de Samba e desfilou pela primeira vez no centro da cidade no dia 2 de dezembro, por ocasião do 1° Congresso do Samba.

Anos 70 
A década de 1970 foi marcada por homenagens a grandes músicos da cultura brasileira como a cantora Dalva de Oliveira em 1974, o poeta Catulo da Paixão Cearense em 1977 e o compositor Carlos Gomes em 1978. Viveu períodos instáveis oscilando entre o segundo e terceiro grupo, com momentos de auge e Também de grandes dificuldades.
Anos 80
A quadra da escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz começou a ser construída na década de 80. Em 1984, o ano de estréia do Sambódromo do Rio de Janeiro, a escola chegou em segundo lugar no Grupo de Acesso A com o enredo afro "Acima da coroa de um rei, só deus". Este resultado garantiu sua presença no supercampeonato, disputado no sábado seguinte ao carnaval.

Anos 90
Em 1990 a escola teve seu samba-enredo de maior repercussão: "Os Heróis da Resistência". Em grande parte devido ao intérprete Carlinhos de Pilares. Com um desfile grandioso em homenagem aos criadores do jornal O Pasquim, importante na luta contra a ditadura militar, os Acadêmicos de Santa Cruz não conseguiram se manter no Grupo Especial.

Anos 2000
A redenção veio em 2001, com o desfile em homenagem ao ator, compositor e escritor Mário Lago, que fora proibido pelos médicos de desfilar.
Em 2002, finalmente a escola conseguiu o sonhado retorno ao grupo principal das escolas de samba. Foi a campeã do grupo A com um enredo sobre a história e origem do papel, superando escolas tradicionais como Vila Isabel, Estácio e União da Ilha.

Últimos campeonatos: 1962 e 1961 – Grandes Vultos e Baile da Família Imperial – Carnv. Abílio Correia de Souza.
1963 e 1965 – Rio de Outras Eras e Rio, quatro séculos de Glórias – Carnv. Joceil Vargas,
1969 e 1973 – O Rio dos Vice-Reis e O Rio de todos os tempos – Carnv. Wilson Paixão,
1980 – Um Domingo na Quinta da Boa Vista – Carnv. José Lima Galvão,
1989 – Stanislaw, uma história Real sem final – Carnv. José Felix,
1996 – Ribalta, Luz, sonho e ilusão – Carnv. Albeci Pereira,
2002 – Papel – Das origens da folia. História, arte e magia – Carnv. Fernando Alvarez,

Rainhas e Madrinhas de Bateria: Diana Burle (1988), Vera Benévolo (1989-1992), Lorena Macedo (1995-1997), Paula Burlamaqui (1998), Alessandra (1999), Renata Santos (2000-2009) e Jaqueline Maia desde 2010 até hoje.

Curiosidades:
O desfile de 1985, foi marcado por um grande atraso causado por um acidente na concentração, envolvendo um dos principais carros da escola e uma grande alegoria da Beija-Flor.  Seu desfile, orçado em 800 milhões de cruzeiros, cifra alcançada graças ao patrocínio do champanha Moët et Chandon e do Grupo Monteiro Aranha contou com a presença de muitos colunáveis, inclusive Martha Rocha, que desfilou entre os 2500 componentes. A escola se apresentou com duas alas de baianas e levou para a Sapucaí sob o comando de Mestre Áureo uma das melhores bateria. Aroldo Melodia era o intérprete do samba.

Em 1990 a escola teve seu  Samba-enredo “Os Heróis da resistência” foi gravado por Emilio Santiago.

No ano de 1991, a escola era favorita, mas desfilou às escuras, por conta de um blecaute na Marquês de Sapucaí, onde se apresentava com o enredo "O Boca do Inferno", sobre o poeta baiano Gregório de Mattos e Guerra. O blecaute durou noventa minutos. A escola não foi julgada. Posteriormente ganhou na Justiça o direito de desfilar entre as grandes no carnaval de 1992.

Em 1997 O desfile ficou marcado pela nudez das musas da vinheta de carnaval da Rede Manchete. A sumária fantasia das três musas da bateria, Kelly Cristina, Juli Alves e Marcela Milk que tiveram de ser encoberta por três camisetas da escola, que foram amarradas na cintura das moças, então, liberadas para desfilar.

No ano seguinte, a escola sofreu duas grandes perdas: o assassinato a tiros do presidente Nicolau Darze e do diretor de carnaval Roberto Costa na porta do barracão da escola em Santo Cristo. O desfile, aguardado com polêmica, se revelou uma bela homenagem ao cantor e compositor do rock nacional Cazuza.

Após problemas jurídicos gerados por acusações de manipulação de resultados por parte da Unidos de Vila Isabel, a escola confirmou presença no Grupo Especial em 2003. A Vila Isabel alegou na Justiça que uma das notas que recebera de uma jurada do desfile tinha sido trocada. Uma liminar favorável à Azul e branco fez com que ela fosse aclamada campeã do Grupo de Acesso.